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SEXAGEM FETAL
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O DNA fetal livre de células é oriundo de sincíciotrofoblastos apoptóticos, que tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a primeira semana de gestação a partir da placenta (Alberry et al., 2007). Anteriormente, a determinação do sexo fetal era realizada por utilização de técnicas invasivas, tais como a amniocentese. Estes processos, no entanto, ainda carregam um risco de aborto em torno de 1% e não podem ser realizados até 11 semanas de gestação. A determinação confiável do sexo fetal por meio de ultrassonografia não pode ser feita no primeiro trimestre, porque o desenvolvimento da genitália externa ainda não está completo (Scheffer et al., 2010). O uso de técnicas moleculares não invasivas, tais como a PCR em tempo real permitiu um grande avanço na identificação do sexo fetal, principalmente em fases precoces da gravidez. A qPCR se baseia na detecção e identificação de marcadores do cromossomo Y no DNA fetal presente no plasma materno (Wright et al., 2009).